segunda-feira, 16 de maio de 2011

Coisa estranha chamada "eu"

Cada um de nós experimenta seu rito de passagem em determinada fase da vida. Algumas vezes, eles são impostos pela sociedade; outras, por nós mesmos. É o momento em que os outros descobrem quem você é, sem que necessariamente você próprio o saiba.

A transição para a “vida adulta” vem acompanhada pela liberdade... forçada! E quando forçada, perde todo o seu significado.

Ainda assim, é válido o esforço para entender as mudanças, interpretar suas implicações em nossas vidas. Aceitar que algumas delas são inevitáveis. Procurando enxergá-las de um modo mais amigável, é possível perceber que não são completamente ruins; porque mesmo aquelas que nos soam “desagradáveis”, nos ensinam. Mudar significa transformar, nem sempre para pior.

Os momentos em que desejaremos voltar atrás e fazer tudo diferente existirão, contudo é preciso a consciência de que caso isso acontecesse, não seríamos nós como agora. Seríamos outros, talhados por experiências diferentes das que nos trouxeram aqui.


A palavra ‘eu’ é tão fundamental e primordial, tão plena da realidade mais palpável e – em conseqüência disso a mais honesta – tão infalível como guia e tão severa como critério.
Andrés Di Tella

4 comentários:

  1. "Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos"
    José Saramago.

    Lembrei dessa frase =)

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  2. Somos nossas experiencias passadas, nossos presentes em corrente cadeia e nossos futuros que ainda permanecem em simples construções.

    By Saint's

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  3. Nesse exato momento, sou uma versão de mim interessante!
    Sem um tostão no bolso, mas interessante!

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  4. Melhor do que ninguem você acompanhou e conheceu minha transição para minha vida adulta, e sempre conturbado mesmo, dolorido. Parece um segundo parto, so que metaforico dessa vez.

    Bem, so tenho que desejar facilidade e mais leveza para mim, e para você, pq nossa transição esta longe de terminar.

    amo.

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