quarta-feira, 12 de setembro de 2012

All we need is love

Mais amor por favor é uma iniciativa surgida em 2009 com a finalidade de despertar a atenção dos moradores das grandes cidades para a necessidade de cultivar o amor no dia-a-dia. A manifestação é feita a partir de cartazes que, espalhados pelas ruas, nos lembram daquilo que é realmente importante: o respeito e o amor na vida em sociedade.

Na última quinta-feira, dia 6 de Setembro, flagrei uma ação embasada nessa filosofia em Ipanema e fiquei extremamente encantada.








Quanto amor você pratica no seu cotidiano?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Espelho, espelho meu

A mulher no espelho, de Pablo Picasso

Quanto tempo, de seu dia e sua vida, você gasta olhando para si mesmo? Olhar no sentido mais amplo da palavra, não simplesmente visualizar o óbvio, o que está externo e aparente, os aspectos físicos. Cada vez mais, nosso interesse é (facilmente) captado por objetos que mostrem nossa própria figura, sejam filmes, fotografias, espelhos ou janelas que perpassam nosso caminho pelas ruas; no entanto, são apenas imagens.

É característica das superfícies refletoras, e me refiro ao espelho em particular, revelarem o bom e o mau; porém, a percepção das imagens que surgem, bem como as ações engendradas a partir delas, cabem ao indivíduo que se posicionou em frente ao objeto. O que ele vê? O que essa visão significa para ele? O que existe por trás do reflexo? Foi-se a época em que contemplar era o suficiente...

Se “os olhos são o espelho da alma”, talvez devamos prestar mais atenção quando os diferentes tipos de espelhos se cruzam. Quem sabe assim sejamos capazes de compreender melhor o que enxergamos? Em nós e nos outros.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Reflexão de terça-feira



"A lógica da roupa oferece uma maneira de compreender e um meio de estudar as transformações sociais que ocorrem nos aglomerados urbanos", afirma Daniel Roche, autor da obra A Cultura das Aparências. Eu, autora de nada consagrado (ainda), vou além: essa tal lógica igualmente oferece uma maneira eficaz de compreender a evolução pessoal de cada indivíduo em sua relação com seus iguais e com o mundo no qual habita.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Uma peça, duas tendências

Definitivamente, não acredito que as tendências devam ser um padrão normativo a nos guiar durante as compras e o vestir; no entanto, é impossível negar que, a cada mudança de estação, vitrines e araras experimentam uma enxurrada de produtos com as cores, padronagens e modelagens "do momento" e, assim, fica bastante complicado fugir - seja por curiosidade, tentação ou falta de opção mesmo. 

As vantagens são o aumento da quantidade dessas tendências e o prolongamento do seu tempo de duração, por exemplo: para a Primavera-Verão 2013, temos as candy colors, o étnico, os metalizados, o neon, as estampas tropicais, o visual esportivo e outras muitas opções que, já há algum tempinho, aparecem no cenário fashion. Com isso, é possível resgatar seu colete jeans do guarda-roupas e/ou ter a certeza de que seu slipper dourado continuará a ser usado no próximo inverno.

Eu nunca fui adepta de estampas com a temática étnica por acreditar que elas sempre ficavam muito grandes e chamativas em mim; porém, a possibilidade de experimetá-las em cores mais suaves despertou meu interesse. E gostei!


Colete C&A/Blusa e saia Leader
Slippers e bolsa Leader/Colar Marisa
Destaque para o "candy color étnico"


E quanto a você, alguma tendência chamou sua atenção?
Para o bem ou para o mal?

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pensamento do dia



Quando a Moda se limita a tendências, glamour e "it-novidades", ela se restringe ao efêmero.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Subindo a serra

Há tempos eu não experimentava um final de semana tão agradável e revigorante: eu e Leone (namorado e "fotógrafo oficial" do Tola Maravilha) visitamos a encantadora Teresópolis, região que desde o século XIX atrai os olhares daqueles que buscam distância do tumulto da cidade grande. 

O clima ameno e a imersão na mata atlântica são os pontos altos da viagem, uma vez que a cidade abriga a sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e grande parte do Parque Nacional dos Três Picos, o maior parque estadual do Rio de Janeiro - sem esquecer a bela vista do Dedo de Deus! Também localiza-se em Teresópolis a Granja Comary, centro de treinamento da Conferedaração Brasileira de Futebol e abrigo recorrente da nossa seleção.
















É, a Família Imperial Brasileira sabia como aproveitar as férias! ;)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Com que roupa eu vou?



"Os novos estilos e formas abrem caminho não tanto e não somente a novas roupas, mas, sobretudo, a um novo modo de conceber a vida, a religião, a ética. (...) A metamorfose das roupas, mais do que um fazer, é um modo de estar no mundo, de se relacionar com a realidade." 

CALANCA Daniela. História social da Moda


Minha formação no campo da História me aproxima cada vez mais de uma nova percepção da Moda: a moda como comportamento e expressão socio-cultural, tanto individual quanto coletiva. Através dos séculos, as vestimenttas já revelavam sua característica de distinção, seja social, etária ou religiosa; o sentido simbólico do vestir não se perdeu, ainda que hoje vivamos em uma sociedade na qual a "liberdade de escolha fashion" seja real.

Se nos séculos XVIII e XIX a decisão era pautada no status, uma vez que a roupa claramente indicaria a posição do indivíduo no mundo; até a metade do século XX, ela revelaria sua adequação às normas e condutas vigentes na sociedade. A partir dos anos cinquenta, o movimento de contra-cultura ganha espaço e, na década seguinte, o jovem entra em cena como ator principal da transformação/revolução cultural. A escolha do vestir esbarra nos princípios e nos ideais - nesse momento, a roupa precisa estar coerente com o posicionamento ideológico do indivíduo no mundo, refletir seu interior.

A herança de tais transformações nos acompanha até hoje: a multiplicidade de estilos ressalta a diversidade de pensamentos. Sendo assim, talvez a Moda seja o espaço mais democrático atualmente. Com "democrático" refiro-me às variadas possibilidades de vestir, à liberdade de escolha, à inexistência de uma correlação rígida entre moda e moral; no entanto, não ignoro a "ditadura" da magreza e à predileção pelos cabelos lisos observados em editoriais e semanas de moda. Meu ponto é a moda das ruas, a moda diária, a moda possível - aquela que nos permite mostrar ao mundo quem somos, um por um.