terça-feira, 28 de agosto de 2012

Uma peça, duas tendências

Definitivamente, não acredito que as tendências devam ser um padrão normativo a nos guiar durante as compras e o vestir; no entanto, é impossível negar que, a cada mudança de estação, vitrines e araras experimentam uma enxurrada de produtos com as cores, padronagens e modelagens "do momento" e, assim, fica bastante complicado fugir - seja por curiosidade, tentação ou falta de opção mesmo. 

As vantagens são o aumento da quantidade dessas tendências e o prolongamento do seu tempo de duração, por exemplo: para a Primavera-Verão 2013, temos as candy colors, o étnico, os metalizados, o neon, as estampas tropicais, o visual esportivo e outras muitas opções que, já há algum tempinho, aparecem no cenário fashion. Com isso, é possível resgatar seu colete jeans do guarda-roupas e/ou ter a certeza de que seu slipper dourado continuará a ser usado no próximo inverno.

Eu nunca fui adepta de estampas com a temática étnica por acreditar que elas sempre ficavam muito grandes e chamativas em mim; porém, a possibilidade de experimetá-las em cores mais suaves despertou meu interesse. E gostei!


Colete C&A/Blusa e saia Leader
Slippers e bolsa Leader/Colar Marisa
Destaque para o "candy color étnico"


E quanto a você, alguma tendência chamou sua atenção?
Para o bem ou para o mal?

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pensamento do dia



Quando a Moda se limita a tendências, glamour e "it-novidades", ela se restringe ao efêmero.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Subindo a serra

Há tempos eu não experimentava um final de semana tão agradável e revigorante: eu e Leone (namorado e "fotógrafo oficial" do Tola Maravilha) visitamos a encantadora Teresópolis, região que desde o século XIX atrai os olhares daqueles que buscam distância do tumulto da cidade grande. 

O clima ameno e a imersão na mata atlântica são os pontos altos da viagem, uma vez que a cidade abriga a sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e grande parte do Parque Nacional dos Três Picos, o maior parque estadual do Rio de Janeiro - sem esquecer a bela vista do Dedo de Deus! Também localiza-se em Teresópolis a Granja Comary, centro de treinamento da Conferedaração Brasileira de Futebol e abrigo recorrente da nossa seleção.
















É, a Família Imperial Brasileira sabia como aproveitar as férias! ;)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Com que roupa eu vou?



"Os novos estilos e formas abrem caminho não tanto e não somente a novas roupas, mas, sobretudo, a um novo modo de conceber a vida, a religião, a ética. (...) A metamorfose das roupas, mais do que um fazer, é um modo de estar no mundo, de se relacionar com a realidade." 

CALANCA Daniela. História social da Moda


Minha formação no campo da História me aproxima cada vez mais de uma nova percepção da Moda: a moda como comportamento e expressão socio-cultural, tanto individual quanto coletiva. Através dos séculos, as vestimenttas já revelavam sua característica de distinção, seja social, etária ou religiosa; o sentido simbólico do vestir não se perdeu, ainda que hoje vivamos em uma sociedade na qual a "liberdade de escolha fashion" seja real.

Se nos séculos XVIII e XIX a decisão era pautada no status, uma vez que a roupa claramente indicaria a posição do indivíduo no mundo; até a metade do século XX, ela revelaria sua adequação às normas e condutas vigentes na sociedade. A partir dos anos cinquenta, o movimento de contra-cultura ganha espaço e, na década seguinte, o jovem entra em cena como ator principal da transformação/revolução cultural. A escolha do vestir esbarra nos princípios e nos ideais - nesse momento, a roupa precisa estar coerente com o posicionamento ideológico do indivíduo no mundo, refletir seu interior.

A herança de tais transformações nos acompanha até hoje: a multiplicidade de estilos ressalta a diversidade de pensamentos. Sendo assim, talvez a Moda seja o espaço mais democrático atualmente. Com "democrático" refiro-me às variadas possibilidades de vestir, à liberdade de escolha, à inexistência de uma correlação rígida entre moda e moral; no entanto, não ignoro a "ditadura" da magreza e à predileção pelos cabelos lisos observados em editoriais e semanas de moda. Meu ponto é a moda das ruas, a moda diária, a moda possível - aquela que nos permite mostrar ao mundo quem somos, um por um.

domingo, 12 de agosto de 2012

Inverno carioca

No Rio de Janeiro, o inverno não se manifesta como em outras cidades: raramente sentimos o friozinho característico da estação e temos a possibilidade de usar os casacos e cachecois que colecionamos dentro do guarda-roupas. Aqui, os dias são iluminados pelo sol forte, com direito à praia, sorvete e água de coco; enquanto à noite o frio nos visita, dando finalidade às mantas e edredons. Além da tal massa de ar seco que impossibilita a chuva na maior parte do território do estado!

A vida na Cidade Maravilhosa é um eterno verão, ocasionalmente interrompido por brisas geladinhas. Por isso, saias, shorts, vestidos, biquinis, regatas e camisetas são peças constantemente vistas em nossas ruas em qualquer época do ano.

Particularmente, as estações mais quentes não são as minhas favoritas - adoraria ter maiores oportunidades de aproveitar os tais casacos e demais peças invernais, produzindo looks mais elaborados sem a preocupação de "derreter" com o calor. Mas eu sou uma carioca atípica! ;)



Blusa Maria Filó/Saia Renner/Slippers Imporium/
Bolsa Leader/Cinto Le Chic
 

Para o carioca, 20ºC é o frio que ele aguardava para abrir o armário e brincar de inverno!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Moda e História: uma dupla que combina

A Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, recebeu ontem o Seminário História da moda: perspectivas brasileiras, mostrando trabalhos sobre a relação da Moda com a memória, os museus e a imprensa. Dentre diversas apresentações, a que mais me agradou, tanto pela temática quanto pela condução de seu desenrolar, foi a de Rosane Feijão - mestre em Comunicação Social pela PUC-Rio e professora de História da Moda. A pesquisadora abordou as transformações urbanas ocorridas no início do século XX no Rio de Janeiro e seus reflexos na vida íntima dos habitantes da cidade, sobretudo no comportamento e no vestuário.

Tendo como fontes as revistas da época (Fon Fon, Careta, O Mês, O Malho e Rua do Ouvidor) e algumas do final do Oitocentos, para melhor observação e contextualização de tais mudanças (Brasil Elegante), a professora ofereceu um interessante "resumo" de seu livro, "Moda e Modernidade na belle époque carioca". Através de imagens fotográficas e charges, cenário e atmosfera da cidade que se pretendia a Paris dos trópicos foram elucidados em uma palestra leve e construtiva.


Vista da mesa de apresentações
Charge em O Malho de 31.03.1906

Livro de Rosane Feijão pela Editora Estação das Letras e Cores

Ao término do seminário, foi inaugurada a exposição Modos de Vestir na belle époque carioca, com roupas e acessórios espalhados pelos cômodos da casa do "Águia de Haia".  Para os amantes da História e da Moda, foi uma válida experiência.

*Fotos de Kássia Barreto

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Nove vezes Marilyn

O segundo post dessa semana segue em clima de homenagem, coincidentemente à outra ilustre figura do cinema. No próximo domingo, dia 5 de agosto, o mundo completa cinquenta anos sem Norma Jean Mortenson. Ela mesma, Marilyn Monroe, a mais popular estrela de cinema da década de 1950 e o grande símbolo de sensualidade da época!

Nascida em Los Angeles em 1º de junho de 1926, Norma Jean não teve um começo de vida muito fácil: sem conhecer o pai, perdeu a mãe para uma instituição psiquiátrica, morou em orfanatos e de favor com inúmeros parentes, até que se casou (pela primeira vez) em 1942 com Jimmy Dougherty. Com a transferência do marido, membro da Marinha americana, para outra localidade,  a jovem de dezoito anos passou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition, onde foi descoberta por um fotógrafo e deu o pontapé inicial em sua carreira, primeiro como modelo e, depois, como atriz. A partir de então, cabelo e nome mudaram, criando a imagem e a personalidade que conhecemos e adoramos.


Jaqueta Renner/Calça Marisa/Bolsa Leader/Mocassins Via Mia

Camiseta Apenas Rabiscos/Colar e pulseiras Renner


Apesar da calça dourada, quem brilhou mesmo foram as nove Marilyns! Destaque para a Marilyn-Harry Potter!!! :)