segunda-feira, 30 de julho de 2012

Parabéns, Nolan!

Se não fosse pela tragédia na cidade de Aurora, no Colorado (EUA), Christopher Nolan teria motivos de sobra para a felicidade; afinal, qual o maior presente de aniversário para um cineasta a não ser o sucesso arrebatador de seu filme? Não um filme qualquer: Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge!
Reverenciado pelos fãs do morcego desde a primeira experiência, em 2005 com Batman Begins, por sua capacidade de desenvolver um cenário sombrio e assustador efetivamente compatível com a Gothan City dos quadrinhos e um heroi objetivo e tão sombrio quanto a própria cidade - brilhantemente interpretado por Christian Bale -, destoantes das tentativas anteriores. Três anos depois, o diretor corroborou seu talento ao introduzir nas telas (e em nossos corações) o melhor Coringa de todos os tempos, Heath Ledger, através de Batman - O Cavaleiro das Trevas.
A morte precoce de Ledger não trouxe apenas tristeza, mas também a preocupação quanto ao encerramento da trilogia de maneira grandiosa, tal qual os dois filmes precedentes. Quem já esteve no cinema para conferir a conclusão da trilogia pode garantir que Nolan obteve êxito nessa empreitada, com um desfecho coerente para a hitória iniciada há sete anos, quando Bruce Wayne ainda era um jovem aprendiz de Ra's Al Ghul, o líder da Liga das Sombras.
Obviamente, minha intenção não é revelar os detalhes do filme ou alongar-me numa crítica; apenas pretendo desejar feliz aniversário a um certo diretor nascido em 30 de julho de 1970 na bela e cinzenta cidade de Londres, na Inglaterra. Além de agradecê-lo pelos excelentes momentos de diversão e entretenimento que me proporcionou ao longo desses anos.

 


Feliz aniversário, Christopher Jonathan James Nolan!!!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Blazer que te quero Blazer

A expansão do blazer para ambientes além do escritório não é nenhuma novidade. Seja boyfriend ou mais curto, o tradicional preto ou colorido, o blazer tem a característica de valorizar bastante uma produção - por mais simples e casual que ela seja. Para inverno carioca, em que nem sempre o frio surge com força total, também é uma excelente opção, aquecendo na medida certa.



Rosa clarinho, blusa listrada p&b e shorts de renda: fofo

Laranja, suéter amarelo e calça azul: misturinha fashion!

Rosa intenso e mocassins verdes: contrastante!

Verde com calça jeans: leve militarismo!

Preto, saia de pregas e ósculos: geek!

Floral, camisa floral e calça menta: primaveril!

Amarelo, aplicação de flores e jeans: delicadamente simples!

Floral  com calça de poá: mix de estampas já!



Os últimos dias têm sido quentes aqui no Rio, nos fazendo esquecer que o inverno é a estação vigente no momento. No entanto, a partir do final da tarde, uma leve brisa (às vezes bem geladinha) dá o ar da graça. Situação perfeita para utilizar o blazer na composição de um look, transformando-o de bastante simples para algo mais legal.



Blusa Dress to/Blazer Renner/Shorts C&A

Bolsa (figurinha certa aqui no Tola) Leader/Sapatilhas Leeloo

Detalhes das pulseiras


Então, a terceira peça faz diferença, não concordam?



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vampirismo

Cada vez que me deparo com os atuais filmes e seriados sobre vampiros, tão em voga atualmente, inevitavelmente deliro sobre o que Bram Stoker pensaria a respeito deles. Abraham Stoker foi um escritor irlandês nascido na cidade de Dublin em 1847; mais do que isso, ele é o autor responsável pela primeira e mais importante obra literaria envolvendo a temática do vampirismo, Drácula (1897).


 
 
Estruturado por meio de cartas, diários, anotações de bordo, entre outras formas de registro (o que o caracteriza como um romance epistolar), o livro narra as consequências decorrentes da visita de Jonathan Harker a um castelo localizado numa remota áreda da Transilvânia, propriedade do excêntrico conde Drácula. Com esse post, não pretendo escrever uma resenha do livro, por isso a descrição da história termina aqui; e também para aguçar a mente dos mais curiosos e interessados pela leitura.
Vampiros são um tema naturalmente atrativo e fascinante, afinal a permanência da vida após a morte, aliada a poderes sobrenaturais, chama a atenção dos meros mortais - ainda que tal permanência apenas seja possível através do consumo do sangue de seres vivos. Embora a existência dessas criaturas tenha sido registrada em culturas antigas, foi no século XIX que o termo "vampiro" adquiriu popularidade, devido ao aumento massivo das histórias e superstições envolvendo essas entidades mitológicas. Inserido nesse contexto, encontrava-se Stoker.
Razão particular por minha afeição à obra é meu gosto pelo romantismo fantasmagórico e pelos ambientes sombrios retratados no século XIX (meu século favorito, se é que isso existe!). Esse cenário é reproduzido na adaptação do livro de Bram Stoker ao cinema, realizada em 1992, com direção de Francis Ford Coppola. O filme conta com um elenco de peso, tendo Gary Oldman no papel principal e Anthony Hopkins como o professor Van Helsing.

 




 
Setenta anos antes, Drácula já havia servido de inspiração à sétima arte em Nosferatu - ainda que título e ambientação tenham sido alterados, uma vez que os herdeiros de Stoker não concederam a permissão para que o diretor alemão Friedrich Wilhelm Murnau realizasse o filme.

 

 

Antes de assistir a Crepúsculo e sua saga, que tal dar uma olhada nos clássicos antes? Mal não fará!
 
 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Felicidade estampada

Dentre todos os substantivos abstratos, "felicidade" tavez seja o mais difícil de definir - não se trata de uma entidade que exista em si mesma ou por si mesma, mas sim de uma noção abstraída de um ser, ou seja, é a condição de alguém que é feliz. Semântica à parte, acredito que o conceito de felicidade seja altamente relativo, uma vez que cada indivíduo tem a sua percepção do que ela seja. Para mim, ela só é realmente possível nos detalhes, nos pequenos aspectos da vida; os quais, muitas vezes, deixamos passar sem dedicá-los a atenção que merecem. Um abraço apertado, uma lágrima de alegria, um perfume agradável, uma música especial, uma boa notícia, um beijo estalado... Todos podem ser razões para a felicidade.

Na "Moda", dois detalhes possuem a capacidade quase instantânea de mudar meu humor (para melhor): batom vermelho e mix de estampas. Diversas foram as vezes em que o ânimo me faltava e a energia da mistura de estampas ou do batom transformaram o dia a meu favor.



Blusa Checklist/Short-saia Leader/Jaqueta Renner

Bolsa Leader/Sapatilhas Leeloo

Pulseiras Renner/Anel C&A


Há quem considere tudo isso uma grande bobagem, mas eu acredito no valor libertador que a Moda pode ter. Afinal, nada melhor do que se sentir bem consigo mesmo para buscar/encontrar a felicidade, não? ;)




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nos cinemas: O Espetacular Homem Aranha




Vergonhosamente contrariando a minha (ainda que singela) veia nerd, somente ontem fui ao cinema conferir o novo filme sobre o rapaz tímido e inteligente que, ao ser picado por uma aranha exposta à radioatividade, adquire super poderes relativos àquele animal. Ou seja: Homem Aranha. Contrariando massivamente às críticas, a versão dirigida por Marc Webb me conquistou.
Embora insista em recontar as origens da transformação de Peter Parker em herói, o filme oferece as melhores sequências focadas na percepção das novas habilidades pelo personagem, bem como no desenvolvimento das mesmas. Talvez a escolha de Andrew Garfield para o papel tenha colaborado, uma vez que, esteticamente, ele esteja bem mais próximo do Peter retratado nos quadrinhos. A presença de Gwen Stacy (Emma Stone) na história também merece destaque. Desta vez, o público toma conhecimento de sua importância como o primeiro grande amor de Peter, em oposição à eterna paixão por Mary Jane anteriormente mostrada nas telas.
A escolha do Doutor Curt Connors (Rhys Ifans) como vilão chamou particularmente minha atenção por reavivar momentos tão felizes da minha infância, nos quais eu me arrumava para ir à escola assistindo aos desenhos do Homem Aranha e dos X-Men. O episódio em que o Lagarto aparece está tão vivo em minha memória quanto o fato de sua família sequer ter sido mencionada em O Espetacular Homem Aranha.
Obviamente, como não chorar (mais uma vez) com a morte do Tio Ben? Não importa quantas refilmagens sejam produzidas, a sucessão dos fatos consequentes de sua trágica morte, desencadeando o desejo deturpado de justiça de Peter e seu aprimoramento como Homem Aranha nunca perderão seu grau emotivo e ético. Afinal, é a partir daí que ele descobre a relação entre grandes poderes e grandes responsabilidades.
Enfim, sob o meu ponto de vista, o saldo entre os prós e os contras é definitivamente favorável ao filme. Ainda que peque em algumas adaptações, O Espetacular Homem Aranha cumpre a finalidade máxima do cinema, entreter. Vale à pena, nem que seja para ver Peter Parker saltitando feito Luna Lovegood.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Contraste




Os seres humanos são compostos pelas mais variadas ambiguidades: bom e mau, certo e errado, bonito e feio... Somos criaturas contrastantes, em pensamentos e atitudes, buscando obstinadamente a coerência (pelo menos alguns de nós) - o que é bom! Na condição de indivíduos racionais, temos a obrigação ética de conferir um sentido proveitoso às nossas ideias; afinal, como disse o tio Ben, "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades".

No entanto, não levanto a bandeira da monotonia ou da perfeição, da vida totalmente sem excessos ou do altruísmo desenfreado. Ainda que, cada vez mais, o mundo necessite que seus hóspedes se façam úteis, encontrando respostas e produzindo alternativas para tantas questões em aberto, não podemos renegar o prazer e a alegria.

A solução, talvez, seja a combinação de duas categorias contraditórias - adulto e criança. É dessa junção que surge a tal criatividade! Apropriando-nos das cores e das fantasias, da mágica e da poesia, voaremos com os pés no chão para, assim, renovar as chances de a esperança sempre retornar.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Repeteco




O mundo moderno, globalizado, é definitivamente refém do consumo. A todo momento somos bombardeados por novas invenções, cada vez mais interessantes e sedutoras, e se torna difícil resistir; na Moda, a situação não é diferente. Na verdade, provavelmente até pior: vitrines cuidadosamente decoradas para atrair a atenção dos clientes, e-comercers especializados em roupas e acessórios, revistas, sites e blogs de tendências - enfim, uma ampla gama de artefatos para nos convencer a consumir.

Em meio a tantas novidades, um questionamento surge:
Se a Moda é renovada constantemente, como proceder em relação aos itens que já possuímos? Ou seja, repetir roupa é "old fashion"?

"As roupas que usamos dizem muito sobre a nossa personalidade e repeti-las significa que você sabe qual é o seu estilo, acerta em suas escolhas e sabe como variar o visual usando a mesma peça.", afirma Gloria Kalil. O segredo é transformar o look por meio dos acessórios! 

Esse final de semana repeti uma produção usada há quatro meses, modificando apenas bolsa e sapatos e acrescentando uma jaqueta. A diferença prática é sutil; porém, a mudança é notória na atitude proposta, mais despojada.


 
Saia e camiseta Eclectic/Jaqueta e pulseiras Renner

Bolsa Leader/Tênis Converse para Farm/Anel C&A

Close na bolsa de tachinhas que eu adoro e repetirei quantas vezes puder!!!

 
Numa época em que tanto se aborda a temática da sustentabilidade, nada mais justo que ampliarmos esse conceito para o "mundo da Moda". O repeteco fashion é uma excelente maneira de começar! ;)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Quinta-feira filosófica: por que não mudar?

"O Pensador", escultura de François-Auguste-René Rodin


O dicionário define a palavra opinião como “modo de ver, pensar, deliberar; parecer, conceito; juízo, reputação; ideia, princípio” – em nenhum momento irredutível, permanente ou imutável aparecem relacionados a ela. Já dizia Raul Seixas que a metamorfose era uma alternativa bem mais interessante do que as velhas opiniões. Afinal, o que seria da humanidade se nenhum de seus integrantes ousasse repensar algum conceito? Talvez nós ainda usássemos o escambo como transação ou aceitássemos a escravidão como uma válida forma de trabalho. A inovação transforma desde as relações sociais até os avanços médicos e, para que ela exista, é necessário questionamento, inconformismo, raciocínio; enfim, coragem de reavaliar os antigos paradigmas.
No entanto, não apenas no campo científico antigas ideias podem e devem ser debatidas. Você, no seu mundo particular, está totalmente liberto das amarras da permanência – pode mudar de ideia sempre que um determinado assunto que, antes considerava “pronto”, lhe chamar a atenção sob outro enfoque. Tal atitude não lhe torna “sem personalidade”; esse é o indivíduo que prefere ater-se ao que já conhece, àquilo que lhe foi apresentado por alguém num dado momento do passado, ao invés de quebrar um pouquinho a cabeça buscando compreender e enxergar o mundo através de novas lentes.
Sim à diversidade de pensamentos/ideias/opiniões!
Igualmente sim ao respeito com que devemos tratar os pensamentos/ideias/opiniões alheios!
Lembrando que respeitar não significa, necessariamente, concordar. Uma vez que na Alemanha Nazista existiam leis regulamentando a vida dos cidadãos, como a proibição dos casamentos entres alemães e judeus, é possível compreender o ponto de vista daquela sociedade (ou de parte dela), que a fez adotar tais medidas; no entanto, nada nos compele a concordar com tais práticas, muito menos disseminá-las e adotá-las. Exemplo mais leve: qualquer ser humano é livre para decidir tornar-se vegetariano; porém, isso não implica que todos devamos aderir a tal dieta, ou o contrário: os onívoros também não são os detentores da verdade em relação à alimentação humana.
Tantas palavras, frases e parágrafos serviram apenas para um desabafo de quem acredita no poder das ideias e na importância de reciclá-las esporadicamente. Assim como empreendemos faxinas em nossos guarda-roupas, analisando cada item e nos desfazendo daqueles que não atendem mais às nossas necessidades, seja porque engordamos/emagrecemos ou simplesmente mudamos de estilo, da mesma maneira devemos agir com nossa mente: sempre em movimento para que as traças não devorem.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Como ela consegue ser tão fofa?

Bonnie Barton, uma norte-americane de vinte e dois anos que vem conquistando o mundo fashion (e nossos corações) com seu estilo vintage e seu destemido apego pelo mix de estampas. Em seu blog, Flashes of Style, ela posta não apenas sobre Moda, mas também cenas de seu cotidiano na cidade de Nova Iorque.











E aí, a fofura dela conseguiu convencer você? A mim, faz tempo! ^^