sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nos cinemas: O Espetacular Homem Aranha




Vergonhosamente contrariando a minha (ainda que singela) veia nerd, somente ontem fui ao cinema conferir o novo filme sobre o rapaz tímido e inteligente que, ao ser picado por uma aranha exposta à radioatividade, adquire super poderes relativos àquele animal. Ou seja: Homem Aranha. Contrariando massivamente às críticas, a versão dirigida por Marc Webb me conquistou.
Embora insista em recontar as origens da transformação de Peter Parker em herói, o filme oferece as melhores sequências focadas na percepção das novas habilidades pelo personagem, bem como no desenvolvimento das mesmas. Talvez a escolha de Andrew Garfield para o papel tenha colaborado, uma vez que, esteticamente, ele esteja bem mais próximo do Peter retratado nos quadrinhos. A presença de Gwen Stacy (Emma Stone) na história também merece destaque. Desta vez, o público toma conhecimento de sua importância como o primeiro grande amor de Peter, em oposição à eterna paixão por Mary Jane anteriormente mostrada nas telas.
A escolha do Doutor Curt Connors (Rhys Ifans) como vilão chamou particularmente minha atenção por reavivar momentos tão felizes da minha infância, nos quais eu me arrumava para ir à escola assistindo aos desenhos do Homem Aranha e dos X-Men. O episódio em que o Lagarto aparece está tão vivo em minha memória quanto o fato de sua família sequer ter sido mencionada em O Espetacular Homem Aranha.
Obviamente, como não chorar (mais uma vez) com a morte do Tio Ben? Não importa quantas refilmagens sejam produzidas, a sucessão dos fatos consequentes de sua trágica morte, desencadeando o desejo deturpado de justiça de Peter e seu aprimoramento como Homem Aranha nunca perderão seu grau emotivo e ético. Afinal, é a partir daí que ele descobre a relação entre grandes poderes e grandes responsabilidades.
Enfim, sob o meu ponto de vista, o saldo entre os prós e os contras é definitivamente favorável ao filme. Ainda que peque em algumas adaptações, O Espetacular Homem Aranha cumpre a finalidade máxima do cinema, entreter. Vale à pena, nem que seja para ver Peter Parker saltitando feito Luna Lovegood.

2 comentários:

  1. Bom , posso dizer numa simples frase que ele: "Não é o Homem-aranha".

    A respeito de efeito especial o filme está ótimo,não crítico a atuação dos envolvidos no enredo, minha insatisfação se dá ao fato de não termos de fato um homem-aranha na tela.

    Não tem o tão clássico "Salve a mocinha" ou " "Pegue o Vilão" ( Não, Dr.Connor não é um vilão). Bem, eles tentaram assim como todos os outros. Sei que não da pra ser como nos quadrinhos, Eu sei.

    Somente uma tristeza de qualquer fã do Aranha.

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  2. Só uma obs...rs Essa frase é minha! Há! :p
    Carol, eu achei os enfeitos muito legais, mas foi somente isso..rs O homem aranha pra mim tinha q ser com o outro ator...

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