segunda-feira, 25 de junho de 2012

Traue dich zu träumen

Atreva-se a sonhar.

Apesar da aprência demasiadamente óbvia, essa frase esconde em si toda a dificuldade diante do novo, do desconhecido. Sonhos nada mais são do que objetivos, nítidos ou não, que traçamos para nossas vidas; porém, para que se realizem (ou sejam alcançados) é necessário percorrer os caminhos corretos, resultados de escolhas acertadas. Talvez aí more o problema: como identificar o certo? Não me refiro à questão ética de "certo" e "errado", pois tal diferença nos é ensinada diversas vezes ao longo da vida - falo do certo sinônimo de sucesso, falo do "deu certo".

Em um mundo no qual, cada vez mais cedo, somos cobrados a "dar certo", como lidar com o efeito contrário? Como conviver com os medos, com a sensação de quebra-cabeças incompleto, com a angústia (momentânea ou permanente)? O questionamento não é inovador; no século XIX, Freud já previa um futuro de vidas esvaziadas para a sociedade, que tentaria preenchê-las com as mais variadas compulsões.

Três lições podem ser apreendidas a partir disso: 1. abstêm-se por completo do assunto e segue-se a vida em total ignorância que, afinal, pode ser uma bênção; 2. vive-se um dia por vez, sem preocupações excessivas com o que vem depois; 3. busca-se exaustivamente a perfeição, refutando qualquer deslumbre de fracasso e varrendo os medos para baixo do tapete.

Alguém enxerga uma quarta, quem sabe uma quinta? Aceito sugestões

Cada lição é também uma opção.
Mais uma escolha.

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