Em 24 de julho de 1897 nascia Amelia Mary Eahart. Conhecida como pioneira na aviação feminina norte-americana, também se destacou na defesa dos direitos das mulheres. Normalmente, seu nome é associado à travessia do oceano Atlântico, façanha que lhe rendeu o prêmio The Distinguished Flying Cross. Na verdade, a aventura de Amelia sobre o Atlântico ocorreu em dois momentos: o primeiro em 1928, no qual participou da experiência como mera passageira; o segundo em 1932, desta vez ela foi o piloto.
A imagem de “Rainha dos Ares” promoveu sua ascensão à celebridade nos Estados Unidos. Publicou livros, participou de palestras e engajou-se na indústria da moda – sua linha de roupas femininas e esportivas era vendida em importantes lojas como a Macy’s. O alcance de sua figura pública tornou possível angariar fundos para um novo projeto de vôo e ajudou a difundir a aviação, conquistando a adesão popular.
Amelia desapareceu em 1937, no oceano Pacífico perto da Ilha Howland, durante uma tentativa de vôo ao redor do globo. As circunstâncias ainda desconhecidas do evento engendraram diversos mitos, como o de que Eahart sobrevoava o Pacífico a mando do presidente Roosevelt para espionar os japoneses. De fato, investigadores e historiadores ainda se dividem entre duas hipóteses: a de que o combustível do avião Electra tenha acabado e este, caído no mar; e outra, segundo a qual os pilotos, perdendo o controle da aeronave, aterrissaram na desabitada Ilha Gardner.
Sua morte foi declarada em 5 de janeiro de 1939. Até hoje seu modo de vida e sua carreira encantam e nos fazem imaginar que outros feitos ela teria realizado.
Amelias...
Hilary Swank no filme Amelia de 2009
Amy Adams em Uma Noite no Museu 2, de 2009
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