quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vampirismo

Cada vez que me deparo com os atuais filmes e seriados sobre vampiros, tão em voga atualmente, inevitavelmente deliro sobre o que Bram Stoker pensaria a respeito deles. Abraham Stoker foi um escritor irlandês nascido na cidade de Dublin em 1847; mais do que isso, ele é o autor responsável pela primeira e mais importante obra literaria envolvendo a temática do vampirismo, Drácula (1897).


 
 
Estruturado por meio de cartas, diários, anotações de bordo, entre outras formas de registro (o que o caracteriza como um romance epistolar), o livro narra as consequências decorrentes da visita de Jonathan Harker a um castelo localizado numa remota áreda da Transilvânia, propriedade do excêntrico conde Drácula. Com esse post, não pretendo escrever uma resenha do livro, por isso a descrição da história termina aqui; e também para aguçar a mente dos mais curiosos e interessados pela leitura.
Vampiros são um tema naturalmente atrativo e fascinante, afinal a permanência da vida após a morte, aliada a poderes sobrenaturais, chama a atenção dos meros mortais - ainda que tal permanência apenas seja possível através do consumo do sangue de seres vivos. Embora a existência dessas criaturas tenha sido registrada em culturas antigas, foi no século XIX que o termo "vampiro" adquiriu popularidade, devido ao aumento massivo das histórias e superstições envolvendo essas entidades mitológicas. Inserido nesse contexto, encontrava-se Stoker.
Razão particular por minha afeição à obra é meu gosto pelo romantismo fantasmagórico e pelos ambientes sombrios retratados no século XIX (meu século favorito, se é que isso existe!). Esse cenário é reproduzido na adaptação do livro de Bram Stoker ao cinema, realizada em 1992, com direção de Francis Ford Coppola. O filme conta com um elenco de peso, tendo Gary Oldman no papel principal e Anthony Hopkins como o professor Van Helsing.

 




 
Setenta anos antes, Drácula já havia servido de inspiração à sétima arte em Nosferatu - ainda que título e ambientação tenham sido alterados, uma vez que os herdeiros de Stoker não concederam a permissão para que o diretor alemão Friedrich Wilhelm Murnau realizasse o filme.

 

 

Antes de assistir a Crepúsculo e sua saga, que tal dar uma olhada nos clássicos antes? Mal não fará!
 
 

3 comentários:

  1. Não sabia que Dracula era TÃO antigo!rssrrs

    Eu cresci e passei minha adolescência ao lado do vampirismo...rs
    No RPG e claro, um jogo com temática adulta que retrata exatamente o lado psicológico e traumático de ser um morto-vivo que vivera para sempre enquanto tudo que ama morre...

    Prefiro essa visão do que a atual enxurrada de coisas brilhantes!


    Um ótimo filme, alem do Dracula e o Entrevista com o vampiro!

    Esse ultimo de Anne rice, ótima escritora deste tema, e de onde acabou surgindo o RPG vampiro: A mascara, que eu tanto gosto!^^

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  2. Realmente tem surgido muitos sanguessugas brilhantes e voadores por ai , e o que é pior sem serem Kataianos! rs


    Mas depois do grande DRacula eu fico com esta tão aclamada série que por algum motivo escroto não foi pra frente:

    Kindred: The Embraced

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  3. O filme do Drácula com o Gary Oldman é bizarro! auhauhaha
    Mas é muito bom.

    Tava assistindo Crepúsculo, outro dia, na TV. É tão ruim que te prende por alguns segundos. Como pode, cara? Realmente, como diria Felipe Neto, é uma fantasia erótica de meninas na puberdade. Mas enfim...

    Boa recomendação!

    Estêvão.

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